Numa escola do tempo, apareceram primeiro as estações, depois os casamentos, cigarros, pequenas paradas (esperando…) e a sensação era cada vez mais de reta sem chegada – apenas partida, luz nas trevas, solidão e o futuro que chegava rasgando profundo. Fundo. Bem dentro.
Era ali que cresciam sendo informados com todo tipo de crença limitante que iriam programa-los à cair com o passar do tempo. Foi o tempo… Tudo que falavam era sobre o tempo e o quanto atrasados ficariam se lutassem contra a maré. Iludidos. Cegos. Silenciosos e notas impronunciáveis.
Não deveria ser dito qualquer término de corrida – “prejuízo, perdeu tempo por ter desistido.”, vazio, julgamento branco e alegórico sentimento. Acabou pra você. Por hoje, falamos do ontem e amanhã do depois de amanhã e etéreos ficamos sem o agora.
Em suspensão
Com raiva
Nojentos
Acordaram depois de um sono profundo acreditando que deus nenhum tem seu dom. Apavorou no dia seguinte, eu sei. O tempo, era o tempo do dia seguinte – terrários em semáforo de natal: para entrar, acenda uma prece. Tenho tido muito medo.
Vigor em algo a mais. A tal da fenda abria em mim, a dor de cada aluno da escola do tempo. Perdidos… nunca viram o mundo. Só foram. Caminho sem volta, lembranças do canadá – sabe, hoje é domingo. Eu detesto domingos. Há um ar de ficção ilusória.
Meias verdades
Sombra indo embora
Nenhuma pintura
Acabou. Agora, eu preciso parar. (Estacionando).
Igor Florim